POLÍTICA

Abilio expõe aumento de invasões em Cuiabá após vitória de Lula

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Após prometer ajudar mais de 500 pessoas que protestavam na Praça Alencastro contra uma possível desocupação da área conhecida como Contorno Leste, em Cuiabá, o prefeito Abilio Brunini (PL) defendeu que “grileiros políticos” sejam punidos com a perda de mandato por incentivarem a ocupação desses espaços. Segundo ele, toda invasão de terra ocorrida na Capital tem apoio de políticos.

Para o prefeito, as invsões cresceram na capital do Estado após o presidente Lula (PT) ter sido eleito em 2022. “Nenhuma invasão em Cuiabá é feita sem apoio da classe política, de algumas pessoas da classe política. Sempre tem um deputado envolvido, sempre tem um vereador envolvido, um candidato envolvido, sempre tem”, declarou nesta terça-feira (1º de julho). O gestor ponderou para que não se culpe apenas facções, como o Comando Vermelho (CV), mas também a classe política e até empresarial.

“Não culpe só as facções, não culpe só a população que está ocupando o espaço. Culpe também esses políticos que estão envolvidos nesse processo. Deveria ter abertura de processos de cassação desses políticos que incentivam a infração da lei. Mas, infelizmente, não vejo nenhum dos poderes legislativos fazendo alguma ação contra isso”, desabafou o ex-deputado federal. 

Ainda de acordo com o prefeito, além de vereadores e deputados com mandato, pretensos candidatos também “se aproveitam” dos mais carentes para os “ludibriar” com falsas promessas. Vale lembrar que ao dizer que irá pedir um novo relatório para a Secretaria de Estado de Assistência Social (Setasc) sobre a situação das famílias em situação de vulnerabilidade da região, Abilio estava ao lado do deputado estadual Wilson Santos (PSD) que prometeu destinar R$ 3 milhões em emendas para resolver o impasse. 

“Vereadores, deputados interessados no processo eleitoral, interessados em conseguir arrecadar votos da população que está carente e necessitada de habitação. Eles investem nesse processo. Só para você ter noção, não tem como uma ocupação, uma invasão, já no começo da sua invasão, não tem alguém lá com uma máquina rasgando ruas, mapeando o traçado, organizando tudo”, comentou.





Fonte: Folhamax

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