POLÍTICA
Ele era possessivo e não aprovei namoro, mas ela não escutou, lamenta mãe

A mãe da adolescente Kethlyn Vitoria de Souza, de 15 anos, se pronunciou pela primeira vez sobre o relacionamento da filha com o médico Bruno Felisberto do Nascimento Tomiello, de 29 anos. A adolescente foi morta com um tiro na cabeça, no final de semana, em Guarantã do Norte (a 709 km de Cuiabá). Preso pelo crime nessa segunda-feira (05), o médico alega que o disparo foi acidental.
Reprodução
Em entrevista ao jornalista Vinícius Rangel, do Universa, do UOL, a dona de casa Luciana de Souza, de 43 anos, afirma que alertou a filha sobre o relacionamento e nunca aprovou o namoro, mas a adolescente não lhe escutou.
“Os dois começaram a namorar há cinco meses. Ele demonstrava ser um bom rapaz. Somos de Cachoeira da Serra (PA) e todas as vezes que vim a Guarantã do Norte, encontrava a minha filha. Eles foram juntos ao meu encontro duas vezes, só que alertei a minha filha sobre esse namoro. Ele era muito possessivo com ela. Eu cheguei a tirar ela da cidade e levei comigo para o Pará, mas ela voltou pra cá”, lamenta.
Segundo a mãe, o casal brigava frequentemente, inclusive na frente de outras pessoas, por conta de ciúmes. “Os dois brigavam muito. Isso todo mundo sabia, porque as brigas eram na frente das pessoas. Ele era muito ciumento com ela. Eu nunca aprovei esse relacionamento, nunca apoiei isso, mas ela nunca me escutou”, diz.
“Ele era muito possessivo com ela. Eu cheguei a tirar ela da cidade e levei comigo para o Pará, mas ela voltou pra cá”
Luciana de Souza, mãe de Kethlyn
A dona de casa ainda afirmou que Bruno teria assumido que atirou em Kethlyn Vitoria dentro do carro. “Ele atirou porque ele quis, ele confessou para o delegado. No começo ele veio com essa tese, logo quando foi no hospital, dizendo que tudo foi um acidente, que ela mesmo tinha disparado a arma na cabeça dela. Mas aí, por final, ele confessou que atirou na cabeça dela. Atirou porque ele quis, não foi um acidente”, acusou – leia a matéria completa no UOL.
Médico alega tiro acidental
Bruno se entregou à Polícia Civil no final da manhã de segunda, acompanhado de seu advogado. Ele prestou depoimento e, como estava com mandado de prisão preventiva em aberto, foi encaminhado para o Centro de Detenção Provisório (CDP) de Peixoto de Azevedo, onde segue preso.
De acordo com o advogado Fábio Henrique Alves, que patrocina a defesa de Bruno, seu cliente já se apresentou à Polícia Civil e “está à disposição das autoridades”. Além disso, o jurista afirmou que a morte da adolescente aconteceu devido à ingestão de bebida alcoólica somada a “um disparo acidental”.
“O que eu posso adiantar, neste momento, foi [que houve] a ingestão de bebida alcoólica e ocorreu um disparo acidental. Nesse momento é o que a gente pode adiantar. As investigações vão concluir isso aí, porque é a verdade”, afirmou o advogado.
O crime
Bruno estava foragido desde a madrugada de sábado (03), quando levou Kethlyn ao Hospital Nossa Senhora do Rosário, por volta da 01h45. De acordo com a Polícia Militar, a equipe médica relatou que Bruno estava muito abalado e pedindo que “salvassem a menina dele, pois não saberia viver sem ela”.
Os médicos tentaram reanimar a vítima, por aproximadamente 40 minutos, mas sem sucesso. Depois disso, Bruno fugiu.
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