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Estado nega uso de fumacê à Prefeitura de VG; SMS reforça trabalho de agentes

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A Secretaria de Estado de Saúde (SES) negou o pedido de apoio para o uso de fumacê – inseticida utilizado no combate ao mosquito Aedes aegypti – solicitado pela prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti (PL), alegando que o município não atendeu os critérios necessários que regulamentam o uso do inseticida. O município teve um aumento de 400% no número de notificações de casos de dengue e chikungunya no município, levando a gestora a declarar situação de emergência na Saúde. Nesta segunda-feira (24), o prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), afirmou em suas redes sociais que também irá solicitar o uso do fumacê na Capital.

De acordo com o Painel de Arboviroses, publicado pela SES, Várzea Grande teve duas mortes confirmadas por chikungunya somente neste ano e, atualmente, possui 899 casos confirmados de pessoas com a doença no município, além de 1.724 casos prováveis, que ainda precisam ser confirmados. Quanto aos casos de dengue, há 901 casos confirmados e 1.544 prováveis. 

Reprodução

Mosquito aedes aegypt dengue e chikungunya

Ao , a assessoria da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou que a SES “não autorizou o fumacê” e, diante da negativa, a secretária municipal de Saúde, Alessandra Carrera, vai “intensificar o trabalho dos agentes de endemias”, além de reforçar à população a importância de manter os locais limpos e sem criadouros para o mosquito, transmissor das doenças.

A SMS estudava a possibilidade de realizar o uso do fumacê nos bairros mais críticos, visto que especialistas apontam a recomendação do inseticida em situação de possível epidemia. De acordo com um comunicado feito por Alessandra Carrera, no final de janeiro, a pasta estava tentando articular, junto à SES e ao Ministério da Saúde, ações e recursos necessários ao combate do mosquito.

A eficácia e limitações do fumacê

Segundo especialistas em doenças infectocontagiosas, o fumacê é uma ferramenta auxiliar no combate ao Aedes aegypti, pois utiliza inseticidas em forma de fumaça para eliminar os mosquitos adultos.

No entanto, essa estratégia tem limitações, porque não é eficaz nos criadouros, ou seja, não elimina ovos e larvas, permitindo o surgimento de novas gerações de mosquitos caso outras medidas de controle não sejam adotadas. Para garantir um combate eficaz ao mosquito, é essencial que a população adote práticas preventivas, como:

  • Eliminação de criadouros, evitando recipientes com água parada;
  • Uso de larvicidas em locais estratégicos;
  • Conscientização sobre a importância da prevenção e colaboração comunitária.

 

Outro lado

Ao , a SES respondeu, por meio de nota, que Várzea Grande não atendeu aos critérios técnicos da Portaria n° 616/2024, que regulamenta o uso do fumacê em Mato Grosso.

“Para o uso desta técnica, que é considerada complementar, é necessário que a gestão municipal já esteja utilizando de outras estratégias, como manejo, eliminação ou destinação dos criadouros. Contudo, o município não informou essas medidas em relatório. Além de apresentar um déficit no número de agentes de saúde, o que tornaria a técnica do fumacê ineficaz”, diz trecho da nota.

A pasta afirmou ainda que, junto com o Ministério da Saúde, está apoiando o Município na construção de um plano de ação contra as arboviroses.





Fonte: RDNews

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