POLÍTICA
Demissão após evento com Nísia constrange e surpreende Saúde
O anúncio da demissão da ministra da Saúde, Nísia Trindade, nesta 3ª feira (25.fev.2025), horas depois de ela participar de um evento no Palácio do Planalto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) surpreendeu e constrangeu a equipe do ministério. Segundo apurou o Poder360, a cúpula do órgão esperava que a oficialização da troca ficaria para 4ª feira (26.fev), quando a agora ex-ministra vai reunir sua equipe para se despedir.
No fim da tarde de 3ª feira (25.fev), Alexandre Padilha (PT) foi confirmado na Saúde. Na manhã do mesmo dia, entretanto, Nísia e Lula anunciaram um acordo para a produção em larga escala da primeira vacina 100% nacional e de dose única contra a dengue.
Depois do evento, o presidente silenciou ao ser questionado sobre uma possível saída da ministra da Saúde. Um jornalista insistiu na pergunta, mas o chefe do Executivo não respondeu. Ao fundo, foi possível ouvir a primeira-dama, Janja Lula da Silva, dizendo “que coisa feia. Pega um microfone”.
Por volta das 14h30, Nísia foi até o Palácio do Planalto para um último despacho com o petista. Um dos motivos para a queda da titular da Saúde seria a má gestão de imunizantes contra dengue e covid-19, além do interesse do Centrão de comandar parte do grande orçamento do ministério, o que seria facilitado com Padilha.
Lula postou nas redes sociais fotos sobre o encontro realizado de manhã. As publicações podem ser vistas como uma tentativa de desviar a atenção sobre as especulações de demissão.
A ministra saiu do gabinete presidencial e entrou seu futuro substituto, Alexandre Padilha, para acertar a troca com o presidente.
Depois do encontro com Lula, a informação que chegou até à cúpula da Saúde de Nísia era de que nenhum anúncio seria confirmado ainda nesta 3ª feira (25.fev), apesar da demissão já ser dada como certa.
Como a oficialização no começo da noite, a equipe de Nísia foi surpreendida. Acreditava ser natural uma troca política no cargo, mas como foi feita constrangeu a ministra e os que trabalhavam com ela. Estes ainda organizam uma possível despedida oficial com a equipe do ministério para 4ª feira (26.fev).
Nísia esteve à frente do ministério desde 2023, com o início da 3ª administração de Lula. Foi escolhida pelo presidente por sua atuação na presidência da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) de 2017 a 2022, apoiada por Roberto Kalil Filho, médico pessoal do petista, e por Alexandre Padilha.
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