POLÍTICA

Pivetta defende parceria com PL, mas admite rompimento em caso de candidatura própria

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O vice-governador de Mato Grosso, Otaviano Pivetta (Republicanos), afirmou que a parceria com o Partido Liberal (PL) segue em vigor, mas ponderou que a aliança pode ser abalada caso a sigla mantenha a intenção de lançar um candidato próprio ao governo estadual em 2026. A declaração foi feita em meio a crescentes especulações sobre o cenário político futuro.

Nas eleições de 2022, o PL e o grupo do governador Mauro Mendes (União Brasil) estiveram unidos, o que garantiu a reeleição tanto de Mendes quanto do senador Wellington Fagundes (PL). No entanto, o cenário atual indica tensões internas, especialmente com a possibilidade de Fagundes enfrentar a concorrência de Odílio Balbinotti Filho, empresário do agronegócio, que surge como alternativa para disputar o governo.

“Essa parceria existe, foi consolidada na última eleição com a reeleição do Mauro e do Wellington. Se nada mudar, ela continua”, destacou Pivetta, sem fechar portas para eventuais mudanças no tabuleiro político.

As movimentações lembram o cenário das eleições municipais de 2024, quando o grupo de Mendes enfrentou o PL na disputa pela Prefeitura de Cuiabá. A divisão só foi superada no segundo turno, após a derrota de Eduardo Botelho (União Brasil), momento em que Mendes declarou apoio a Abilio Brunini (PL). O gesto estratégico ocorreu no mesmo dia da visita de Jair Bolsonaro à capital, indicando uma tentativa de costurar alianças já pensando em 2026, quando Mendes é cotado para concorrer ao Senado.

Apesar das possíveis divergências, Pivetta evitou acirrar os ânimos. Para ele, é natural que partidos busquem viabilizar candidaturas e que a diversidade de opções enriquece o processo democrático.

“É legítimo que cada partido construa seus nomes. Isso dá mais alternativas para a sociedade, que sai ganhando com mais opções de escolha”, concluiu o vice-governador, sinalizando uma postura de diálogo, mas sem descartar que a configuração atual possa mudar nos próximos anos.



Fonte: O Documento

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