POLÍTICA

Dívida da prefeitura de Cuiabá ultrapassa R$ 2 bilhões e 80 contratos serão encerrados

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Conteúdo/ODOC – O presidente da Comissão de Apoio Técnico de Renegociação de Contratos da Prefeitura de Cuiabá, Murilo Bianchini, revelou que a dívida herdada pela gestão do prefeito Abilio Brunini (PL) já ultrapassou R$ 2 bilhões — valor superior ao estimado no início do mandato.

Em janeiro, a Prefeitura decretou situação de calamidade financeira, apontando um passivo de R$ 1,6 bilhão acumulado nos últimos oito anos. No entanto, após a análise mais detalhada dos contratos e pendências, o montante superou as projeções iniciais e pode crescer ainda mais nos próximos meses.

“Se somarmos todos os restos a pagar e as dívidas deixadas para a atual gestão, já ultrapassamos R$ 2 bilhões”, afirmou Bianchini em entrevista à rádio CBN Cuiabá. Ele destacou que o valor pode aumentar conforme novas pendências sejam verificadas, especialmente aquelas relacionadas a serviços que ainda não foram devidamente atestados pelas secretarias.

De acordo com o presidente da comissão, inicialmente foram encontrados cerca de 700 contratos ativos, mas esse número subiu para mil após uma análise mais profunda. A revisão detalhada levou os secretários a indicarem aproximadamente 80 contratos que podem ser cancelados e outros 280 passíveis de supressão — ou seja, renegociados para manter o serviço com redução de custos.

 “Estamos percebendo muitos contratos com objetos repetidos dentro das mesmas secretarias e serviços que poderiam ser unificados para otimizar recursos”, explicou Bianchini. Ele reforçou que a nova abordagem da gestão é integrada, com as decisões sendo tomadas de forma conjunta entre o prefeito e os secretários, buscando sempre a economicidade.

Meta de economia em 100 dias

Apesar do cenário financeiro, Bianchini afirmou que a meta estabelecida por Abilio Brunini — economizar R$ 100 milhões nos primeiros 100 dias de gestão — está no caminho para ser cumprida.

“Mesmo com pouco mais de 40 dias de trabalho, com os cancelamentos e renegociações já apontados, acreditamos que a economia de R$ 100 milhões será atingida nos três primeiros meses”, afirmou o presidente da comissão.



Fonte: O Documento

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