POLÍTICA
Jovem era ameaçada pelo ex e tirou visto para tentar sair do Brasil, revela irmã
Montagem

A jovem Vitória Camily Carvalho Silva, de 22 anos, era vítima de constantes ameaças do ex-namorado, Helder Lopes Araújo, de 23 anos, e, para fugir dele, tirou visto uma semana antes de ser morta pelo suspeito. O crime aconteceu na noite desse sábado (15), no bairro Cristo Rei, em Várzea Grande.
A informação foi revelada pela irmã da vítima, Bruna Carvalho, nas redes sociais. Em vídeo publicado no story do Instagram, Bruna revela que a irmã voltou do Rio de Janeiro há uma semana.
“Ela foi tirar o visto dela para sair do Brasil, porque ele já vinha ameaçando ela faz tempo. Ela estava levando ele no ‘banho Maria’, tentando agradar, tentando ficar com ele, até o visto dela sair. Ela conseguiu fazer o visto, conseguiu tudo, mas não conseguiu sair do Brasil a tempo”, lamenta a irmã.
Helder foi preso em flagrante pelo feminicídio. Ele passou por audiência de custódia no domingo (16) e teve a prisão convertida para preventiva. A decisão é da juíza Cristiane Padim da Silva, do Plantão Criminal da Comarca de Várzea Grande, que apontou a “extrema periculosidade” de Helder, que também teria tentado matar uma amiga de Vitória, mas a arma falhou.
O crime
Segundo a Polícia Civil, o suspeito invadiu a residência da vítima e a executou na frente da família, com 4 disparos, que atingiram a região do peito e cabeça. Ele chegou a tentar atirar contra outra pessoa, de 20 anos, mas a arma usada no crime falhou.
Conforme já publicado pelo
, Helder alegou que cometeu o crime após descobrir que a vítima teria realizado um suposto aborto para acabar com uma gestação de 6 meses. Como vingança, ele tramou o ataque contra a jovem.
No entanto, conforme análise preliminar do delegado Nilson Farias, da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a versão do criminoso pode ser apenas uma “desculpa” para não sofrer retaliação dentro do sistema prisional por conta da execução. Neste cenário, ao alegar que a mulher teria cometido o suposto aborto propositalmente, o crime “ganharia” uma justificativa e possível “aceitação” na cadeia.
O casal havia se separado há pelo menos 4 dias e Helder não aceitava o fim do relacionamento.
As investigações seguem em andamento para elucidar o caso.
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