SAÚDE
Ozempic pode reduzir desejo e consumo abusivo de álcool, mostra estudo

A pesquisa, publicada no periódico nessa quarta-feira (12/2), revelou que o remédio, originalmente desenvolvido para tratar diabetes tipo 2, diminuiu em até 40% o desejo de beber e o consumo excessivo de álcool entre os voluntários.
O estudo, conduzido por pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, contou com a participação de 48 adultos com transtorno por uso de álcool que não estavam em tratamento medicamentoso.
Os participantes foram divididos em dois grupos: um recebeu injeções semanais de semaglutida de 0,5 mg (a dose média do Ozempic), enquanto o outro usou placebo.
Ao longo de nove semanas, os padrões de consumo de álcool foram monitorados por exames de concentração do hálito, com o teste do bafômetro, e os desejos por bebidas foram monitorados em questionários.
Os resultados mostraram que os dois grupos tiveram médias de “dias de bebida” parecidos, mas o grupo tratado com semaglutida consumiu aproximadamente 41% menos álcool no período. Além disso, o desejo semanal por bebidas alcoólicas caiu cerca de 39% nesse grupo.
Impacto além do álcool
Outro achado relevante foi a redução no consumo excessivo de álcool ao longo do tempo. Quase 40% dos participantes que receberam semaglutida relataram não ter exagerado na bebida no último mês de tratamento, comparado a 20% no grupo placebo.
O estudo também observou efeitos positivos em um subgrupo de voluntários fumantes, com redução de 10% no número de cigarros consumidos diariamente. Para os pesquisadores, este efeito parece
A pesquisa endossa efeitos que haviam sido relatados em investigações anteriores, durante os tratamentos com as canetas emagrecedoras.
Próximos passos
Apesar dos resultados promissores, os pesquisadores alertam que mais investigações são necessárias para entender completamente o papel da semaglutida no tratamento do alcoolismo. Ensaios clínicos maiores, com populações mais diversas e períodos de acompanhamento prolongados, são essenciais para validar as descobertas.
Enquanto isso, a pesquisa abre novas perspectivas para o uso de agonistas do receptor GLP-1, como a semaglutida, não apenas no controle do diabetes e da obesidade, mas também no combate a distúrbios relacionados ao consumo de substâncias.
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