JUDICIARIO
Zanin mantém lobista na PCE, mas permite que esposa o visite
O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal, rejeitou o pedido de revogação da prisão preventiva do empresário Andreson de Oliveira Gonçalves, bem como a sua transferência da PCE (Penitenciária Central do Estado) para outra prisão.
A decisão é de segunda-feira (9).
Andreson está preso desde o último dia 26 de novembro, depois de ter sido alvo da Operação Sisamnes, da Polícia Federal, que investiga um suposto esquema de venda de decisões judiciais envolvendo advogados, lobistas, empresários, assessores, chefes de gabinete e magistrados.
Na decisão, Zanin autorizou, porém, que ele volte a ter contato com sua esposa nos dias e horários de visitação.
O lobista é casado com a advogada Mirian Ribeiro Rodrigues de Mello Gonçalves, que também foi alvo da operação da PF e é investigada por participar de suposta venda de sentença.
A defesa de Andreson alegou que ele estaria sendo submetido a condições prejudiciais à sua integridade física e psicológica dentro da PCE.
De acordo com a investigação, Andreson teria função decisiva de comando e ingerência no contexto de venda de decisões judiciais e de informações processuais privilegiadas, que envolveria intermediadores, advogados e servidores públicos.
Operação Sisamnes
As casas e os gabinetes dos desembargadores Sebastião de Moraes Filho e João Ferreira Filho foram vasculhados pela PF do dia 26 de novembro. A operação também resultou no bloqueio de bens e até o uso de tornozeleiras.
Na decisão desta segunda, Zanin manteve o afastamento, bem como o uso do monitoramento eletrônicos dos dois.
Ambos estão afastados desde agosto, por suspeitas no suposta esquema de venda de sentenças.
Ainda foram alvos de busca e apreensão o advogado de Mato Grosso Flaviano Kleber Taques Figueiredo; o empresário do setor de mineração Valdoir Slapak; um dos seus sócios Haroldo Augusto Filho; o filho do desembargador Sebastião, Mauro Thadeu Prado de Moraes; o ex-assessor do desembargador Sebastião, o advogado Rodrigo Vechiato da Silveira; o servidor do TJ-MT, Rafael Macedo Martins; Victor Ramos de Castro; e o escritório do advogado Roberto Zampieri (já falecido).
As ordens de busca e apreensão foram cumpridas pela PF em Mato Grosso, Pernambuco e no Distrito Federal. A PF investiga crimes de organização criminosa, corrupção, exploração de prestígio e violação de sigilo funcional.
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