AGRICULTURA

Veja como os preços da soja reagiram após o relatório do USDA

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Com poucos volumes negociados nesta terça-feira (10), os preços da soja não variaram nas principais praças de comercialização do Brasil.

Houve alguns ajustes pontuais. A Bolsa de Chicago e o dólar praticamente se anularam no dia.

De acordo com a consultoria Safras & Mercado, de modo geral, as tradings estão fora do mercado, com algumas buscando soja disponível com pagamento em janeiro a preços firmes. No entanto, não houve reporte de negócios.

Preços médios da soja no Brasil

  • Passo Fundo (RS): estabilizou em R$ 136
  • Região das Missões: permaneceu em R$ 135
  • Porto de Rio Grande: se manteve em R$ 143
  • Cascavel (PR): seguiu em R$ 136
  • Porto de Paranaguá (PR): estagnou em R$ 142
  • Rondonópolis (MT): não variou: R$ 134
  • Dourados (MS): estabilizou em R$ 136
  • Rio Verde (GO): permaneceu em R$ 136

Bolsa de Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços mais altos. O mercado reagiu positivamente ao relatório de dezembro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

Mesmo que no geral o USDA tenha trazido poucas mudanças, o número abaixo do esperado para os estoques mundiais ajudaram no movimento de recuperação técnico.

O mercado também acompanhou a boa reação dos preços do milho, após o USDA ter indicado os menores estoques de milho em dois anos para os Estados Unidos.

O relatório aponta que a safra norte-americana de soja deverá ficar em 4,461 bilhões de bushels em 2024/25, o equivalente a 121,4 milhões de toneladas. A produtividade foi indicada em 51,7 bushels por acre. Nos dois casos, não houve alteração na comparação com o relatório de novembro.

Os estoques finais estão projetados em 470 milhões de bushels ou 12,8 milhões de toneladas. O mercado apostava em carryover de 471 milhões de bushels ou 12,82 milhões de toneladas. Não houve mudança na comparação com novembro.

O USDA também manteve inalterados os números para esmagamento e exportação: 2,410 bilhões de bushels e 1,825 bilhão de bushels, respectivamente.

Safra mundial de soja

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Foto: Guilherme Soares/Canal Rural BA
O USDA projetou safra mundial de soja em 2024/25 de 427,14 milhões de toneladas. Em novembro, o número era de 425,4 milhões. Para 2023/24, a previsão é de 394,87 milhões de toneladas.

Os estoques finais para 2024/25 estão estimados em 131,9 milhões de toneladas, abaixo da previsão do mercado de 133 milhões de toneladas.

No mês passado, a previsão era de 131,7 milhões de toneladas. Os estoques da temporada 2023/24 estão estimados em 112,2 milhões de toneladas. O mercado esperava número de 112,3 milhões de toneladas.

Para a produção brasileira, o USDA manteve as estimativas em 153 milhões de toneladas para 2023/24 e em 169 milhões para 2024/25. Para a Argentina, a previsão para 2023/24 foi mantida em 48,21 milhões de toneladas. Para 2024/25, a estimativa é de 52 milhões de toneladas, um milhão acima do número de novembro.

As importações chinesas em 2023/24 foram mantidas em 112 milhões de toneladas. Para a próxima temporada, a previsão é de um número de 109 milhões de toneladas, repetindo o mês anterior.

Contratos futuros

Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro fecharam com alta de 4,75 centavos de dólar ou 0,47% a US$ 9,94 3/4 por bushel. A posição março teve cotação de US$ 10,00 1/4 por bushel, com ganho de 4,75 centavos, ou 0,47%.

Nos subprodutos, a posição janeiro do farelo fechou com alta de US$ 2,40 ou 0,82% a US$ 292,00 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em janeiro fecharam a 42,72 centavos de dólar, com baixa de 0,08 centavo ou 0,18%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,09%, sendo negociado a R$ 6,0816 para venda e a R$ 6,0796 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 6,0369 e a máxima de R$ 6,0899.



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