CIDADES
Saúde de Cuiabá tem R$ 20 milhões de déficit nas contas todo mês, diz promotor
O orçamento da Saúde de Cuiabá tem um déficit de R$ 20 milhões todos os meses, sendo mais de R$ 10 milhões de déficit apenas para a Empresa Cuiabana, informou o promotor de Justiça Milton Mattos da Silveira Neto, que atua na Defesa da Cidadania na área da Saúde e é responsável pelo monitoramento do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado entre a Prefeitura e o Ministério Público após a intervenção da Saúde pelo Estado, que aconteceu no ano passado.
ALMT

Promotor de Justiça Milton Mattos
O promotor participou de reunião mediada pelo desembargador Orlando Perri com os atuais e futuros prefeitos de Cuiabá e Várzea Grande, a pedido do presidente do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT), conselheiro Sérgio Ricardo.
“Foram relatados pelas empresas vários problemas, a dificuldade de pagar 13° salário para os prestadores de serviço, a Empresa Cuiabana também está tendo uma série de dificuldades, falta de medicamento, problemas na prestação de serviços, ela está operando sem receber”, explicou o promotor.
Segundo Milton, os recursos previstos em contrato não são suficientes para custear a Empresa Cuiabana, que gere dos dois grandes hospitais: Hospital São Benedito e Hospital Municipal de Cuiabá (HMC). O contrato prevê R$ 18 milhões para a operação, enquanto o custo para manter essas duas unidades é de R$ 30 milhões.
“Falta muito recurso e isso vai ter que ser solucionado, vai ter um momento que não vai dar mais. Faltam R$ 20 milhões todo mês na Secretaria para fechar as contas” pontuou.
O promotor afirmou que irá solicitar ao Procurador-Geral de Justiça, Deosdete Cruz Junior, a designação de uma audiência acompanhando o processo interventivo, para chegar em uma nova solução.
“Não sou a favor de uma nova intervenção. A intervenção serão os novos gestores que vão chegar. Ou a nova gestão vai ter que enxugar serviço, fechar serviço, que ninguém quer porque ele vai deixar de ser oferecido; ou vai ter que procurar recursos em algum lugar, aumentar imposto do município ou conseguir mais recursos do Estado”, pontuou.
Devem se reunir nesta audiência o atual prefeito Emanuel Pinheiro e o novo prefeito eleito Abilio Brunini, além de outros gestores e empresas, para que tudo seja repassado e estudado pela nova gestão.
“O que queremos evitar é que vire a gestão e acabem os medicamentos, os contratos com os médicos e outros profissionais, estamos monitorando e passando para equipe do Abilio para que as decisões sejam tocadas. Agora quem que ser colocado um plano concreto, não pode ficar só nas promessas”, avaliou.
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