CIDADES
Obra para acabar com alagamentos na Prainha começa em janeiro, diz Águas

A concessionária Águas Cuiabá anunciou uma obra de limpeza e readequação da rede coletora de esgoto na Avenida Tenente Coronel Duarte, a Prainha, na Capital. O obra, com um investimento previsto de R$ 44 milhões, deve resolver o problema dos alagamentos que acontecem na região toda vez que chove.
Reprodução
Neste ano, o já registrou algumas ocasiões em que a avenida ficou alagada e a água invadiu lojas e estabelecimentos na região. Além disso, carros ficaram parados na água e usuários do transporte público ou pedestres precisaram se “proteger” em cima dos pontos de ônibus.
Segundo o diretor geral da Águas, Leonardo Menna, as obras na Prainha irão iniciar em janeiro de 2025, com previsão de conclusão em 2026. “Essa será a obra mais impactante de 2025, pois vai colocar infraestrutura de esgotamento sanitário nessa importante região da cidade, já que hoje uma parte desse esgoto não é tratado. O projeto prevê a conclusão em um ano e meio, mas as obras principais ocorrem em 2025. Prevemos que até o final de 2025 não tenhamos mais alagamentos na cidade naquela região”, afirma.
A concessionária avalia que o principal desafio para as obras são as ruas muito estreitas, já que essa é uma região antiga da cidade. Além disso, como as obras acontecerão concomitante às obras de implantação do Ônibus de Trânsito Rápido, o BRT, a concessionária está em contato com a Secretaria Estadual de Infraestrutura (Sinfra-MT), responsável pelo modal.
“Vamos trabalhar em sinergia com a Sinfra, porque em determinadas áreas vão ter obras cruzadas e sobrepostas a outras do BRT, por isso estamos fazendo o alinhamento”, diz.
Rodinei Crescêncio
Leonardo Menna, diretor geral da Águas Cuiabá
De acordo com Leonardo, o problema na Prainha não é a quantidade de drenagem, mas a obstrução e dimensionamento dela.
“A drenagem existente é suficiente, porém as bocas de lobo ou estão entupidas ou estão com o dimensionamento errado. Vamos redimensionar algumas galerias e outras vamos limpar. Fazendo isso, o estudo mostra que a água vai fluir sem maiores transtornos pra região”, explica.
A quantidade de lixo encontrado, tanto nos canais, quanto na rede coletora de esgoto, é um dos principais problemas enfrentados. “A boca de lobo já tem uma grade, então o material mais grosseiro como galho de árvore, tijolo, não vai passar. O grande problema é o lixo pequeno, papel, copo plástico, cigarro, entre outros. Esse material, quando se junta na drenagem com areia, cabelo, e outros detritos, vira uma bucha, que só conseguimos tirar com equipamento pesado de sucção”, pontua Leonardo.
Julie Campbell, diretora operacional da Águas Cui
Um outro problema grande é o despejo de óleo de cozinha na rede coletora. “Ele está líquido, quando despejado em uma pia, mas depois reage e vira uma crosta sólida e vai juntando com outros resíduos. Essa crosta vai obstruindo ao ponto de fechar aquela rede. Precisamos do apoio da população, para que um resíduo sólido ou óleo não seja destinado à rede coletora nem à própria drenagem. Porque isso é o que causa a maioria dos transtornos, que causa o retorno do esgoto na residência, o extravasamento do esgoto na via pública, as enchentes na região”, ressalta Julie Campbell, diretora operacional da Águas.
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